Pedro, um dos doze discípulos de Cristo Jesus, recebeu uma revelação divina sobre a identidade do Filho e ouviu do Senhor: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja". Inicialmente era pescador de peixes, mas, após se encontrar com Jesus, foi chamado para pescar almas. O discípulo observava os ensinamentos do Mestre e tomava as verdades ditas pelo Senhor como um alimento para sua vida.
Em aproximadamente 64 d.C., escreveu sua primeira epístola, a qual foi direcionada para os membros da igreja que viviam nas cinco províncias romanas localizadas na Ásia Menor, atual Turquia. Sua carta foi destinada a grupos específicos dos santos: a cidadãos livres, servos, maridos e esposas. O intuito de suas palavras era fortalecer e encorajar os eleitos do Senhor nas provas de sua fé, por isso os alertava sobre as perseguições que iriam sofrer em nome de Jesus. Tais conselhos foram oportunos, já que os membros da Igreja estavam à beira de intensa caçada por parte do Império Romano.
O apóstolo vivia em Jerusalém, o centro de todas as coisas; aquela cidade era considerada a sede da Igreja. Pense, então, na dificuldade deste homem para alcançar todos os cristãos. As viagens que ele fazia duravam dias e até meses, por isso as cartas eram suas ferramentas de comunicação naquela época. Acredito que Pedro não tenha escrito somente uma, mas, sim, várias cópias de uma mesma missiva, as quais enviou por todos os cantos para falar aos irmãos.
Diante da perseguição e do sofrimento dos santos, Pedro lhes ensinava a amar uns aos outros com um amor fraternal, não fingido, ardentemente (1 Pe 1:22) e instruía os líderes a fortalecerem suas congregações. O discípulo de Jesus dizia que, quando a perseguição causasse dano aos santos, eles deveriam se alegrar por seguirem os mesmos passos de nosso Senhor, que sofreu, mas depois foi exaltado pelo Pai.
Confesso que, ao meditar nas cartas do apóstolo, fiquei admirado com tamanha clareza e revelação. Parece que ele escreveu essas epístolas ontem, sabendo exatamente o que viveríamos agora. A impressão que tive, ao ler suas palavras, é de que Pedro era um de nossos contemporâneos e de que, em seus ensinamentos, tem muito de Deus para nos ensinar e conduzir na vida cristã. Meu desejo, com este estudo, é que as experiências de Pedro acerca de Cristo tragam revelações e mudanças para sua vida.
Livro com 254 páginas.
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